Killa Hill Fala Sobre Novo Álbum Em Entrevista Exclusiva

Passados 3 anos desde o lançamento do 3° Episódio, os Killa Hill reaparecem com um novo álbum na bagagem. O lançamento do álbum está para breve, então a equipa AHHC/CenasQueCurto decidiu convidá-los para uma pequena entrevista para sabermos o que podemos esperar do novo álbum, explicarem os motivos da ausência entre outras curiosidades.

1. Killa Hill, a que se deve tanto tempo ausentes do mercado?

R: Como já era sabido, nós somos provenientes da Africa do Sul como estudantes, onde mesmo nesta senda conseguimos lançar 3 discos “Montanha Assassina, 2º Episódio e o 3º Episódio (O Clássico)”. Sentimos que já tínhamos feito muito por essa cultura e que também era hora de dar uma pausa ate porque o pacto que fizemos antes de sairmos do pais, não foi pra voltarmos rappers, mas sim jovens formados e que desde o inicio, a música nunca foi levada por nós como carreira, mas sim um hobbie muito prazeroso de se fazer sempre que podemos e esta é a altura que achamos que devemos voltar a dar alegria a nós e aos nossos fãs, razão pela qual o motivo de tanta ausência.

2. O que acham que uma paragem longa como esta pode trazer de positivo?

R: Dizem sempre que “quem está fora vê melhor” o que significa que podemos ate estar muito tempo parados, mas não estamos desactualizados e nem desinformados, ate porque vivemos isso 24 sobre 24, e não só, temos amigos muito viciados e fazedores de rap, o que faz com que seja impossível nos esquecermos alguma coisa ou forma de o fazer. Então, achamos que o positivo é que sentimos que não estamos no alheio, sabemos o que as pessoas gostam ou querem ouvir, exercitando da nossa forma por vezes com versos próprios ou com musicas de outros músicos, tanto angolanos quanto internacionais…

3.O que acham que mudou no grupo artisticamente desde o último álbum (3° Episódio) até ao presente?

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Kalibrados "Ganhamos 50Mil USD+Amizades No Beef Com a Army Squad" (Entrevista Para o Novo Jornal)

NJ: São de facto um dos melhores dentro do hip hop em Angola. Como é que está o grupo nos dias de hoje?
KALI: O que não nos “matou” mais fortes nos tornou, assim estamos nos dias de hoje.

NJ: Vocês marcaram uma época, revolucionando o mercado hip hop com ‘Negócio Fechado’ criando uma legião de fãs e um vasto numero de prémios e solidificaram o vosso nome com ‘Cartas na Mesa’. O que esperam atingir como artistas com este terceiro disco?
KALI: Julgamos que sempre que te apresentas em palco tens sempre de provar alguma coisa ou a ti mesmo ou a alguém e este é o primeiro objectivo provar uma vez mais que somos bons naquilo que fazemos, segundo como mensageiros juvenis queremos contribuir com a nossa parte no crescimento do nosso pais, criticando o necessário , incentivando o crescimento e aplaudindo o melhoramento com sátiras, metáforas mais tristes ou mais lúdicos e se fizermos bem esta parte o que vier dai serve como bónus e incentivo, não temos obsessão por prémios mas sim por palcos grandes, reconhecimento, aplausos e o suficiente para vivermos do nosso trabalho.

NJ: Qual o prémio de maior importância que ganharam até hoje? Porquê?
KALI: Nenhum premio é menos importante que o outro, até uma mensão honrosa ou um diploma de mérito sabe sempre bem seres reconhecido e premiado pelo teu trabalho, estamos gratos e lisonjeados por todos prémios que até hoje nos brindaram e temos em nós refundido o desejo de mais.

NJ: Assim como os outros, Mr K foi um dos artistas que ajudou o nome Kalibrados a atingir grandes níveis de expansão. A que se deveu a sua saída?
KALI: infelizmente a realidade é que a vida nem sempre permite que todos casamentos sejam eternos e os motivos podem ser todos ou nenhum, como grupo e como homens crescemos e por vezes este crescimento motiva objectivos diferentes entre colectivo e individual, ele disse-nos que não fazia mais planos de gravar com Kalibrados e que ia estudar, quanto sabemos hoje o Mister K canta um outro estilo musical e desejamos a maior sorte do mundo em todos os seus projectos.

NJ: Está difícil trabalhar sem um elemento de base?
KALI: Obviamente que não é a mesma coisa por causa do formato de gravação, palco etc, já incutidos, tivemos de ser fortes e inteligentes para contornar esta fase menos boa para nós.

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CMC – Biográfia

Cláudio Madaleno da Cruz aka CMC, começou sendo graff-writer(grafiteiro) em Luanda, quando dedicava-se paralelamente aos estudos a arte de desenhar entre os anos 1996 a 1999. Fez parte de um grupo de amigos desenhadores de Banda Desenhada no bairro Rangel chamado Traços-Livres onde aperfeiçoou a técnica de desenho. Um dos seus trabalhos […]