MV Bill – Verdadeiro Hip Hop Feat NelBoy, PMC, Magno & Michel (1998) [Download Track]

Nel Boy 5

Nelboy Dastha Burtha é musico e compositor Angolano radicado a muitos anos no Brasil, carrega no nome quem é, como é e de onde vem.

NNegro,
El – De Elemento,
BBantu (povo do qual é oriundo),
OOriginal,
YYaneka (etnia bantu).

Das – Que invertido equivale a “Ser Afro Dinâmico”,
Burtha – Estilizado da palavra burden, referente ao seu grave vocal…

Em vários debates sobre os primeiros passos do Hip Hop em Angola, ouvi pessoas como Miguel Neto e outros falarem de NelBoy Dastha Burtha como sendo um dos dos pioneiros do Rap em Angola. Já conhecia e ouvia alguns sons do Nelboy a um bom tempo, mas nunca pensei que ele tivesse feito metade do que fez pelo Rap em Angola, só me apercebi disso depois de ler a biografia dele, que saquei do Myspace oficial dele, que vós recomendo a lerem também.

Deixo aqui então parte da biografia para poderem ler, e em anexo com os sons a biografia completa…

Nel Boy 2

Biografia

Pouco antes da queda do sistema comunista imposto na União Soviética, Leste europeu e alguns países da Ásia e África, dentre os quais Angola (que vivia em um estado de guerra civil, surge em 1991 o músico e compositor Nelboy Dastha Burtha, expelindo suas opiniões e pontos de vista e encabeçando o movimento Hip Hop em Angola.

No ano de 1993 Nelboy amplia sua arte para o grande publico através de seu primeiro videoclipe veiculado em Angola, países africanos e europeus como Portugal e Rússia. Em 1994 funda o primeiro programa de Hip Hop na Rádio Nacional de Angola, por envidar esforços em desenvolver a cena local produzindo novos artistas através da Masta Basta Musica-Mobotrackzs e spots publicitários para empresas locais. Nelboy passou ser reconhecido pela imprensa angolana como um dos precursores da cultura Hip Hop em Angola.

No mesmo ano participou da campanha de reconstrução de seu país denominada “Isto é Angola“, facto que chamou atenção da rede televisiva americana C.N.N que o entrevistou.

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Kalibrados "Ganhamos 50Mil USD+Amizades No Beef Com a Army Squad" (Entrevista Para o Novo Jornal)

NJ: São de facto um dos melhores dentro do hip hop em Angola. Como é que está o grupo nos dias de hoje?
KALI: O que não nos “matou” mais fortes nos tornou, assim estamos nos dias de hoje.

NJ: Vocês marcaram uma época, revolucionando o mercado hip hop com ‘Negócio Fechado’ criando uma legião de fãs e um vasto numero de prémios e solidificaram o vosso nome com ‘Cartas na Mesa’. O que esperam atingir como artistas com este terceiro disco?
KALI: Julgamos que sempre que te apresentas em palco tens sempre de provar alguma coisa ou a ti mesmo ou a alguém e este é o primeiro objectivo provar uma vez mais que somos bons naquilo que fazemos, segundo como mensageiros juvenis queremos contribuir com a nossa parte no crescimento do nosso pais, criticando o necessário , incentivando o crescimento e aplaudindo o melhoramento com sátiras, metáforas mais tristes ou mais lúdicos e se fizermos bem esta parte o que vier dai serve como bónus e incentivo, não temos obsessão por prémios mas sim por palcos grandes, reconhecimento, aplausos e o suficiente para vivermos do nosso trabalho.

NJ: Qual o prémio de maior importância que ganharam até hoje? Porquê?
KALI: Nenhum premio é menos importante que o outro, até uma mensão honrosa ou um diploma de mérito sabe sempre bem seres reconhecido e premiado pelo teu trabalho, estamos gratos e lisonjeados por todos prémios que até hoje nos brindaram e temos em nós refundido o desejo de mais.

NJ: Assim como os outros, Mr K foi um dos artistas que ajudou o nome Kalibrados a atingir grandes níveis de expansão. A que se deveu a sua saída?
KALI: infelizmente a realidade é que a vida nem sempre permite que todos casamentos sejam eternos e os motivos podem ser todos ou nenhum, como grupo e como homens crescemos e por vezes este crescimento motiva objectivos diferentes entre colectivo e individual, ele disse-nos que não fazia mais planos de gravar com Kalibrados e que ia estudar, quanto sabemos hoje o Mister K canta um outro estilo musical e desejamos a maior sorte do mundo em todos os seus projectos.

NJ: Está difícil trabalhar sem um elemento de base?
KALI: Obviamente que não é a mesma coisa por causa do formato de gravação, palco etc, já incutidos, tivemos de ser fortes e inteligentes para contornar esta fase menos boa para nós.

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Rapper Nelboy Inaugura "Masta Basta Filmes"

A muito tempo que não se ouve falar sobre o rapper e membro da Zulu Nation, Nelboy Dastha Burtha, um dos percursores da cultura Hip Hop em angola e grande impulsionador do mesmo movimento no Rio de Janeiro Brasil. O silêncio do artista deve-se por que o mesmo e seu sócio Jonhe estavam a afinar o motores para lançar no mercado Angola/Brasil a sua produtora de filmes denominada Masta Basta Filmes.

Até o ano passado a empresa era só voltada para o áudio onde produziram conteúdo para Blue, Nutry, Nice Tea, Fermat (Angola), colaborando com a americana Mac Cann Erickson, e demais agencias de publicidade brasileiras.

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Em Entrevista a Revista Carga, Dji Tafinha Passa a Sua Versão Sobre o Beef Com Kid Mc

Já aqui publicamos que Dji Tafinha é a figura de capa da revista Carga do mês de Maio. E como normalmente acontece, é feita uma entrevista extensa a figura de capa.

Nesta entrevista, Dji Tafinha contou um pouco dos seus primeiros passos na música, falou das suas influências (cantar e produzir), da sua versatilidade musical, do lançamento do seu mais recente álbum+Do Que Rap entre outros assuntos…

Entre eles, passados praticamente 3 anos, Dji Tafinha aproveitou para contar a sua versão sobre o beef com Kid Mc, aproveitando o facto de não ter tido a oportunidade de explicar os pontos que o levaram a entrar e a parar com a “gerra verbal” com Kid Mc.

Deixamos aqui a resposta de Dji Tafinha a pergunta feita pela equipa da Revista Carga relacionada ao beef com Kid Mc.

Revista Carga: O que realmente aconteceu entre Dji Tafinha e KID MC para resultar em alguns relatórios e velório?

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O Segredo Por Trás do Holograma de TuPac Em Coachella

TuPac Holograma

 

Todo mundo ficou boquiaberto com a performance do holograma do Tupac, morto em 1996, no Coachella. O cara parecia estar vivo! E gastaram uma nota naquilo, estima-se que até US$ 400 mil. Mas… qual foi a mágica? Os responsáveis pela brincadeira não estava muito dispostos a falar, mas o truque acabou descoberto.

Como todo truque, depois que você entende a mecânica da coisa ele deixa de ser absolutamente mágico. E, nesse caso, descobre-se inclusive que não se tratava, afinal, de um holograma.

A Rolling Stone descobriu que o Tupac de mentirinha no palco não veio de algum vídeo, foi recriado em computação gráfica pelo estúdio Digital Domain, que assina trabalhos para Hollywood em filmes como X-Men: First Class, O Curioso Caso de Benjamin Button e TRON: Legacy — nada mal, portanto. Tirando alguns moonwalkings involuntários e a purpurinada no final da apresentação, o resultado ficou bastante verosímil. E se levarmos em conta que uma galera na plateia devia estar sob o efeito de drogas psicotrópicas durante o show, não surpreenderia se alguém achasse mesmo que o rapper tinha ressuscitado.

Ok, era computação gráfica. Da boa. Mas o Tupac do computador era um holograma pra valer? (mais…)