O criador do sucesso do momento entre a juventude Big Nelo, revelou à REVISTA PLATINA dos meus brothers residentes em Criciuma – Brasil, que o “efeito Karga” o surpreendeu…

“Na sociedade angolana ainda existe muita inveja. No mundo artístico isso ainda é pior. Muitos diziam que o Big Nelo acabou. Ninguém esperava que eu regressasse. No período em que estive fora dos palcos deixei de ser convidado para festas, percebi que tinha alguns falsos amigos. A inveja e a intriga ainda é muito forte no meio musical”, diz Big Nelo. A música de Big foi uma espécie de grito de revolta. As pessoas compreenderam a mensagem. “Creio que a música foi lançada no momento certo.

As pessoas estão cansadas de guerras. O momento é de reconstrução, de mudança. Temos de acabar com o mau hábito de dizer mal dos outros. Ainda assim confesso que não esperava que se tornasse uma febre nacional. Houve um dia que um pai me ligou dizendo que o filho, com apenas dois anos, já dizia KARGA. Fiquei emocionado”, recorda.

Kuduro VS Big Nelo, uma das grandes surpresas do álbum é a estréia de Big Nelo no kuduro, com os VagaBanda. “Adoro o kuduro. Adaptei-me rapidamente a cantar e a dançar. É genuíno. Grupos como os Buraka Som Sistema estão a divulgá-lo em todo o mundo. Devemos ficar orgulhosos com isso. Muitos dizem que é uma música de ghetto. Também diziam o mesmo do rap quando nós começamos. O kuduro é nosso. Eu tenho um lado patriótico muito forte”, diz Big Nelo, que fez questão, aliás, de gravar o videoclipe no Rangel e adorou a experiência. “Fui muito bem recebido. Senti a minha popularidade. As pessoas são muito verdadeiras.
Quando gostam de alguém, gostam a sério”.

Fonte: RevistaPlatina.Com


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