"Artista Vs CQC" – Entrevista Com Leonardo Shankara
Leonardo da Conceição, ou simplesmente Leonardo Shankara, é um jovem rapper de 21 anos vinculado a Yebba Entertainment. No Rap desde 2002, gravou a sua primeira faixa em 2004 na Raiva Produções nas mãos de Raiva e Dino Grill.
“Coisas de Amor” de Andre Mingas, “Refugio” de Leonardo Wawuti e “O Micro, O Skillz e o Mc” de Denexl com Edu Zp, são 3 das suas músicas de preferência, e as recomenda a todos.
Para Leonardo Shankara, Hip Hop é como um compromisso sério, embora não pensa em faze-lo para toda a vida, ou por muito tempo. Sente que o Hip Hop faz parte de si, mas pensa futuramente constituir família, exercer a função para a qual está a formar-se e largar os microfones, mas nunca deixando de lado a música e em particular o Hip Hop.
Pastor Leonardo Shankara como também é conhecido, é o primeiro artista convidado para a nova rubrica do #CenasQueCurto, “Artista Vs CQC“, rubrica esta que promete “lançar” uma entrevista com 10 perguntas a um artista, todas as Sextas-feiras.
“Leonardo Shankara Vs CQC”
1. Leonardo Shankara… Hoje és visto como um dos principais nomes da Nova Geração. Achas que isto é consequência do bom trabalho que tens feito ou está ligado ao meio em que te encontras (Yebba Ent.)?
R: Eu penso que é consequência de um bom trabalho de ambas as partes por uma simples razão: Eu cresci com a Yebba, não encontrei a Label com o nome feito. Participei da estruturação e organização da mesma desde quando era apenas um nome que soava nas faixas do Ready. Hoje com maior abrangência e elementos novos crescemos muito mais, como artistas e como organização.
2. O Rap em Angola tem pouco mais de 20 anos. Shankara surge naquela que é considerada a 3ª Geração do Rap Angolano. Achas que a tua geração está pronta para levar a bom porto o Rap nacional?
R: Sim, com certeza. Tal como o ciclo vital, a arte é um processo evolutivo. Claro o rap que foi feito pelos nossos kotas nos anos 90 é diferente do rap que foi feito em 2003 e o por ai adiante. Sou de opinião que há valores e padrões que aprendi no rap que não os abro mão por causa da evolução ou sucesso, mas há muitos bons MCs na minha geração, que me asseguram afirmar que iremos levar bem o testemunho que nos foi passado.
3. Qual a sua opinião sobre o momento que atravessa o Rap em Angola? (mais…)