Acho que todo mundo já viu o poster de publicidade da cena do mano Intelektu aka Mutu Moxy. Achei aqui um single dele com 3 sons, pertencentes ao Comboio d Pensamentos(Promo de 2007). Vou lança-lo aqui de formas que quem não o conheça sinta o potencial do bro…
Ai pessoal, hoje vós trago um dos melhores grupos do Hip Hop Lusófono. Um grupo que marcou uma geração e tanto. Falo-vos nada mais nada menos que dos Black company, Bc… Um dos mais Old Skul da cena Luso. É também um dos mais respeitados… Mando aqui os albuns deles, vídeos e uma breve biográfia dos BC...
Respect…
*** Biográfia ***
Black Company é um grupo de rap português, criado na década de 1980. É composto pelos rappers Bantú (agora Gutto), Bambino e Makkas e incluía anteriormente os Dj´s KGB e Soon. Foram os criadores daquele que é considerado o primeiro êxito do hip-hop português, o tema Nadar.
Formação
Criado nos finais dos anos 80, actuou muito tempo sem nenhum reconhecimento, fazendo sobretudo rap «de rua», sem nenhum acordo discográfico ou comercial.O grupo, que mais tarde veio a ser conhecido por Black Company, juntou-se em 1988, incluindo na sua formação vários rappers da margem sul de Lisboa, tais como General D. Deram os primeiros concertos em pequenos locais como o Ponto de Encontro, em Almada, ou o Visage, na Caparica, mas o projecto chegou ao fim da linha três anos apos o seu arranque. Guto, Bambino (na altura Maddnigga) e mais seis outros músicos regressaram em 1992 como Machine Gun Poetry, mas o nome foi alterado no ano seguinte, para Black Company. Nessa altura, Guto, Bambino e Tucha, os três ex-Machine Gun Poetry, convidaram KGB e Makkas (a.k.a. Max, the Criminal) para se juntarem a formação, e o grupo deu o seu primeiro concerto em Dezembro de 1993, filmado pelo manager Hernâni Miguel, para o programa de televisão da RTP, “Outras Margens”. O grupo ficou bastante reconhecido na Margem Sul, sobretudo em Miratejo e na costa da caparica.
A colectânea Rapública e o verão de Nadar
Em meados de 1994, o grupo foi convidado para participar na colectânea Rapública, onde também participaram nomes actualmente conhecidos do hip-hop português, como Boss AC, LNM (Líderes da Nova Mensagem) entre outros. O grupo foi responsável pelos temas Pshyca Style e Nadar. Nadar foi bem aceite pela crítica, reflectindo-se nas vendas comerciais. O tema foi também considerado o «Hino» do verão de 1994, trazendo fama e prestígio ao grupo. O apoio incondicional das rádios portuguesas e as constantes aparições em programas de televisão, fizeram a expressão “Não Sabe Nadar”, entrar no quotidiano dos portugueses, tendo a mesma sido inclusivamente adaptada a campanha pela defesa das gravuras rupestres, e na altura pode mesmo ler-se em t-shirts a frase “As gravuras não sabem nadar”. Depois de actuações realizadas um pouco por todo o pais, os Black Company editaram, em 1995, em formato single o tema “Nadar”, com quatro remisturas assinadas por To Ricciardi e André Roquete.
Geração Rasca dos Filhos da rua
Ainda durante esse ano, foi editado mais um single, intitulado “Abreu”. Ambas as faixas foram incluidas no alinhamento do álbum de estreia da banda, “Geração Rasca”, que chegou aos escaparates em Outubro de 1995. A banda regressou três anos depois com o seu sucessor, a que chamou “Filhos da Rua”, que incluiu no alinhamento uma versão para o tema “Chico Fininho”, de Rui Veloso, aqui designada por “Chico Dread”, e e considerado por muitos um dos melhores álbuns Rap portugueses de sempre. Durante os três anos que separaram a edicao dos dois trabalhos de originais, o grupo participou no single “Racismo Não”, editado pela AMI (Assistência Medica Internacional); andou na estrada, tendo dado mais de 60 concertos entre o Verão de 1995 e o de 1996; e em 1997 actuou em Cannes, no festival MIDEM, na noite Atlântica.
Fora de Série – O regresso dos Black Company
Em 2007, os 3 elementos reuniram-se mais uma vez para produzir o seu 3º album de originais ” Fora de Serie “, lançado a 8 de Setembro de 2008. O álbum inclui um numero de 16 Faixas e o seu single de lançamento, o tema “Só Malucos”, um tema de forte crítica social, conta com a participação de Adelaide Ferreira.
Para download da Mixtape cliquem aqui: Download Faltam usn 5 sons, em breve actualizarei link com as cena que faltam. Essa postagem é atendendo o pedido do meu bro Nuno, directamente da Tuga… Desculpa ai a demora mano…
Info Adicionais: Li no blog da Mille Mambos, que o Eida havia fechado um contrato com eles, e que estava a preparar uma Mixtape. Mas como já foi dito a um tempo, acredito ter havido um contra-tempo, então, só resta-nos esperar pela cena…
Som old do Kota Kulanda[SSP]. Uma cena home, meio engraçada. Baixem a cena, que para a maior parte dos fãs dos SSP e em particular do Jeff Brown, é uma relíquia… Tem também ai um vídeo, com Jeff Brown chutando uns freestyles com Wycleaf no programa da TPA2 “Tchillar”.
Manos, hoje cedo recebi um e-mail d mano Xitão… o conteúdo era básicamente esse:
“Oi mano tudo bem, sou o “Xitão” estou a enviar este mail pq dei de caras com o teu blog e curti. como lá das a dica que se alguem tiver cenas para divulgar é contactar aqui estou eu, tenho material, cenas que tenho feito. estou neste momento a gravar o meu album “R&B” ainda sem data exata de lançamento… mas será uma bomba. holla…”
Como já tinha ouvido os sons dele, e mesmo que não fosse, respondi dando a confirmação de que iria postar aqui as cenas sem MAKAS. Mandou-me os dados todos, e 2 sons que estão no link abaixo.
Xitão, angolano residente em Portugal a mais ou menos 6 anos, participou do Project Billy Family com o tema “MY SOUL” , que conta com a participação da Força Suprema. Lançou no principio deste ano o single “Viver uma vida louca“, uma vez mais com a participação da Força Suprema.
Está neste momento a gravar o seu primeiro álbum, mas sem puder ainda adiantar mais detalhes sobre o mesmo, como produtora, titulo e participações. Apenas adiantar que o mesmo está a ser produzido nos EUA, sem data ainda prevista para o lançamento, mas que o lançamento será em Angola(também).
Com influencias de Justin Timberlake, Omarion, Usher, Chris Brown, etc… Retarata nos seus sons o seu dia-a-dia com as suas letras, histórias reais e bem contadas.
Tenhem ai os sons para download e os vídeos dos mesmo…
Saquei estes vídeos do Youtube. Projecto Ngonguenha e Keyta Mayanda, UnderGround Hip Hop. Vídeos de sons que curto muito, dai que caí pro Youtube, e extrai dos Canais de Ikonoklasta e Wakuti aka 7Xagas (em breve o álbum dele aqui) e saquei estes 3 vídeos…
A pedido do meu mano com o nick ai no CBox “Angolano“, vou postar aqui os 2 álbuns de nada do grande Mc K, um dos maiores símbolos do nosso Rap, em especial o UnderGround.
Ao longo dos anos, vem sendo fiel ao seu estilo, tendo em 2 álbuns conseguido mostrar que não é mais um que decidiu apenas criticar por criticar, ou até mesmo para chamar atenção e conseguir damas, como disse Phay Grand.Viajando pelo internet achei um blog “talentocentrico“(Visitem, tem cenas muito fixes) que a principio me pareceu ser do próprio Katrogi, mas depois mudei de ideia, mas fiquei com a impressão de que é de alguém muito próximo a ele.
Saquei de lá uma breve biografia do Kappa, biografia esta que temos ai em seguida:
Biografia do MCK
Nasceu em 1981 em Luanda, ganhou notoriedade. Policias mataram , a 26 de Novembro de 2003, Arsénio Sebastião “Cherokee”, 27 anos, por cantar “A téknica, as kausas e as konsekuências” de MCK, também conhecida como o “Sei lá o quê, uáué”. Por sua vez, Cherokee tornou-se num símbolo da injustiça em Angola, onde o poder mata cidadãos, como quem abate coelhos numa caçada desportiva, e com satisfação. Esse facto trouxe à tona a insustentável leveza do poder. Uma ditadura de mais de um quarto de século estremece ao som improvisado da verdade. A estrofe “quem fala a verdade vai p’ro caixão”, acabou por ser o único elo de entendimento entre o cantor, a vítima e os carrascos (o poder). o rapper MCKappa (ou MCK) é uma espécie de voz quase solitária em sua Angola. Por suas letras virem carregadas de denúncias sociais e alertando para a democracia ditatorial imposta em seu país, MCK já sofreu ameaças. Já o quiseram calar. Mas ele não se intimidou. “A música é um instrumento de luta”, prega na abertura de seu CD Nutrição Espiritual (Masta K Produsons), o segundo da carreira. Nela, ele defende ainda que o rap angolano tem de trazer a própria identidade, a própria cara, “a fotografia da voz”. “Para que imitar o 50 Cent?”, chega a questionar.
Segundo ele, em Angola, não existem muitos rappers nessa linha mais revolucionária. Grande parte deles prefere continuar a copiar o modelo de rapper criado pelo americano, que exalta as festas, as mulheres. Em cada faixa, MCK traça um pouco do retrato de quem vive na favela angolana – que não é muito diferente da realidade de quem mora na favela de qualquer lugar do mundo. Por isso, as agruras contadas e rimadas por ele se tornam tão universais. Em Atrás do Prejuízo, fala da luta diária por trabalho, por sobrevivência. “Eu vou sorrir pra não chorar é mais um dia na minha vida”, diz no refrão.
Alerta que a democracia não cai do céu em O Silêncio também Fala, numa referência direta aos governantes de Angola, onde a liberdade de expressão é controlada e o totalitarismo, velado. Longe de ser um rap de entretenimento, desses que ouvimos a toda hora nas rádio, Nutrição Espiritual é um CD de letras diretas, fortes. Não indicado para estômagos sensíveis.
Poh achei também um vídeo de uma actuação do K, acredito que aqui mesmo no Brasil, na Central Única das Favelas “CUFA”.
Uma actuação e uma breve entrevista. Muito bom o vídeo. Tenho ele aqui em Baixo…
Como não poderia deixar de ser, trago-vos também o videoclipe “Atras do Prejuizo”, que conta com a participação de Beto de Almeida.
Aqui vão so links para baixarem os álbuns do Katrogi, dividi os álbuns em 2 partes cada um, pois a minha internet anda meio lenta…
Muita gente de Angola diz que ouviu dizer que o Mc K vende muito aqui no Brasil. Mentira ou verdade, só posso vós dizer uma coisa, conheço Brasileiros que conhecem melhor os sons do Kappa que eu e muitos outros Angolanos. E o que passa na mente deles, é que em Angola faz-se Rap com garra mesmo, tudo isto, porque um dia ouviram o álbum dele e nunca mais o largaram “Rap Puro, Rap de Verdade”…
Trago-vos hoje algm Rap Zuca, sons que curto muito.
Desta vez não trago Mv Bill, D2, Racionais Mc’s ou outros mais conhecidos em Angola, fora um som que um mano me pediu do Gabriel O Pensador…
Vou falar um pouco de alguns desses sons, que eu gostaria que escutassem mesmo, pois curto muito desses sons e são realmente fixes.
No Rap brasileiro, tem muito dos rappers terem uma voz mais grave, dando com isso um drama maior nas músicas. Marcelo D2, Gabriel O Pensador e outros, aqui no brasil não são considerados rappers pelos amantes de Rap de verdade. Pois aqui no Brasil, o que nós chamamos de Rap Comercial em Angola, não é Rap. Mas isso só nas comunidades de Rap, porque as pessoas pouco ligadas ao Rap não dão a minima a isso…
Realidade Cruel, é um grupo que curto muito, dai as duas músicas deles nessa lista.
A primeira deles “Quem é você”, acredito que em Angola seria uma cena “Beef” direcionada aos “comerciais” , pois eles criticam aqueles que se dizem rappers e só fazem cenas que envergonham a cultura.
Na segunda deles “Depoimento de um Viciado“, eles retratam o dilema dos viciados em drogas, narrando a história de um viciado, e como muita gente associa o Rap a marginalidade e consequentemente a drogas, decidi colocar esse som que mostra a preocupação dos rappers com esse dilema.
A terceira “ 1 Dia 100 Hip Hop”, é um som do Bob X e Slow, em que eles contam que tiveram um sonho em que proibiram o Hip Hop.
Os outros são bem mais conhecidos por vocês, SNJ é um rapper de muito sucesso aqui,e vem neste som com a participação de Mc K E o Gabriel O Pensador que dispensa apresentações…
Se alguem se interessar por sons deles, é só dar a dica que posto os albuns aqui..
Este post é para os fãs e admiradores do Ac, que acretido serem muitos.
Posto aqui o canal de vídeos dele no Youtube(MySpace e site também), saquei o link directamente do site dele. No canal tem a videografia completa dele…
Um site muito bom, digno de um cantor como ele, feito em flash e que deixo mais vez aqui o alerta que com internet de baixa largura de banda pode demorar a carregar ou na pior das hipoteses abrir a pagina em HTML destinada a internet com pouca largura de banda Tem que ter o Abobe Flash Player instalado…
Tenho aqui o mais recente álbum dele Preto no Branco, e acredito que muitos de vocês devem ter também. Só não posto ainda, porque a cena ainda está fresquinha no mercado.
Agora aproveitem e vão a casa de música mais próxima e caulem a cena, dando desta forma a tua contribuição na luta contra a pirataria(Complicado falar disso neh)…
Numa outra ocasião postarei os outros albuns dele, estou a priorizar neste momento alguns pedidos.
Deixo aqui alguns vídeos linkados apartir do canal dele..