Ao longo dos anos, vem sendo fiel ao seu estilo, tendo em 2 álbuns conseguido mostrar que não é mais um que decidiu apenas criticar por criticar, ou até mesmo para chamar atenção e conseguir damas, como disse Phay Grand.Viajando pelo internet achei um blog “talentocentrico“(Visitem, tem cenas muito fixes) que a principio me pareceu ser do próprio Katrogi, mas depois mudei de ideia, mas fiquei com a impressão de que é de alguém muito próximo a ele.
Saquei de lá uma breve biografia do Kappa, biografia esta que temos ai em seguida:
Biografia do MCK
Nasceu em 1981 em Luanda, ganhou notoriedade. Policias mataram , a 26 de Novembro de 2003, Arsénio Sebastião “Cherokee”, 27 anos, por cantar “A téknica, as kausas e as konsekuências” de MCK, também conhecida como o “Sei lá o quê, uáué”. Por sua vez, Cherokee tornou-se num símbolo da injustiça em Angola, onde o poder mata cidadãos, como quem abate coelhos numa caçada desportiva, e com satisfação. Esse facto trouxe à tona a insustentável leveza do poder. Uma ditadura de mais de um quarto de século estremece ao som improvisado da verdade. A estrofe “quem fala a verdade vai p’ro caixão”, acabou por ser o único elo de entendimento entre o cantor, a vítima e os carrascos (o poder). o rapper MCKappa (ou MCK) é uma espécie de voz quase solitária em sua Angola. Por suas letras virem carregadas de denúncias sociais e alertando para a democracia ditatorial imposta em seu país, MCK já sofreu ameaças. Já o quiseram calar. Mas ele não se intimidou. “A música é um instrumento de luta”, prega na abertura de seu CD Nutrição Espiritual (Masta K Produsons), o segundo da carreira. Nela, ele defende ainda que o rap angolano tem de trazer a própria identidade, a própria cara, “a fotografia da voz”. “Para que imitar o 50 Cent?”, chega a questionar.
Segundo ele, em Angola, não existem muitos rappers nessa linha mais revolucionária. Grande parte deles prefere continuar a copiar o modelo de rapper criado pelo americano, que exalta as festas, as mulheres. Em cada faixa, MCK traça um pouco do retrato de quem vive na favela angolana – que não é muito diferente da realidade de quem mora na favela de qualquer lugar do mundo. Por isso, as agruras contadas e rimadas por ele se tornam tão universais. Em Atrás do Prejuízo, fala da luta diária por trabalho, por sobrevivência. “Eu vou sorrir pra não chorar é mais um dia na minha vida”, diz no refrão.
Alerta que a democracia não cai do céu em O Silêncio também Fala, numa referência direta aos governantes de Angola, onde a liberdade de expressão é controlada e o totalitarismo, velado. Longe de ser um rap de entretenimento, desses que ouvimos a toda hora nas rádio, Nutrição Espiritual é um CD de letras diretas, fortes. Não indicado para estômagos sensíveis.
Uma actuação e uma breve entrevista. Muito bom o vídeo. Tenho ele aqui em Baixo…
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5 comentários
Angolano · 12 de maio de 2009 às 03:52
Sem sombras de duvidas o melhor MC de Angola (Na minha opiniao, claro).Valeu o post Cenas.
N-mine o Professor · 29 de agosto de 2011 às 20:56
ALOH MANOS, EU QUERO ( PEÇO ) A MUSICA DO RAPER ANGOLANO COM AS PASSAGENS SEGUINTES: eu vou sorrir pra nao chorar é mais um dia da minha vida, vou cantar pra naoo sentir as molembas desta vida. FORÇA PRA VOCES. N-MINE MOZAMBIQUE
[email protected]
Avelar Valente · 29 de agosto de 2011 às 21:28
eu também só por incrivel que parece um dos admiradores de mck.
nicolau 26 · 1 de fevereiro de 2013 às 15:07
Mc k é sem dúvidas o advogado do povo, por isso,encorajo-te a continuares. todos estamos e contamos contigo.
designer replica purses · 15 de janeiro de 2014 às 21:35
buy gucci backpack cheap Especial Mc Katrogi aka MCK | Cenas Que Curtimos
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