Seis meses depois, voltámo-nos a sentar em frente de um microfone para falar sobre “Negócio da Música“. Desta vez, tivemos como convidados dois nomes grandes da cultura musical urbana em Angola, Edivaldo dos Santos e Décio Faria que, sob o instrumental de Black Sninhead, dos Daft Punk e Kanye West, falaram sobre inúmeros assuntos relacionados à indústria.
Ambos são aficionados de Hip-Hop feito na lusofonia, em especial o feito em Angola, e criadores dos maiores sites da cultura em Angola, Cenas Que Curto, de Décio, e Hip Hop Angolano, de Edivaldo.
A conversa foi conduzida por Eddie Pipocas com o tema “O estado do movimento Hip Hop nas últimas duas décadas”.
Está é provavelmente a pior conversa sobre o movimento rap em Angola e tive dois cúmplices @CenasQueCurto @edidossantos0 ( @hiphopangola )
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— Eddie (@EDDIEPIPOCAS) August 9, 2020
Durante o podcast surgiram inúmeros assuntos em que a base foram as diferentes gerações que moveram e ainda movem a cultura hip-hop em Angola.
Nos anos 90, o período em que nasceu o movimento no país, surgiram nomes singulares e grupos que marcaram e influenciaram as gerações da altura e seguintes, como os SSP ou Kool Klever.
Já numa história mais recente, isto dentro do século XXI, nomes como Kalibrados, Army Squad, os MESS, entre outros, além de fazerem história, também deram o seu boost para o movimento ser alimentando. Hoje, o tempo fez com que muitos destes nomes perdessem o “gás” devido à chegada das novas gerações com sonoridades e habilidades diferentes. Nessa linha de pensamento, qual é o tempo máximo de reinado de um rapper? Décio e Edivaldo responderam à questão com opiniões muito diferentes próprias.
O episódio completo deste podcast está disponível em todas as plataformas de podcast, com destaque para o Soundcloud, Spotify e Apple Podcast
Fonte: Bantumen