Do lado de fora do estúdio na Barra, o angolano Kid MC ouve uma música nova de Mos Def no celular, enquanto sua conterrânea Eva Rapdiva, entretida, lê mensagens no seu aparelho. Depois, ele pergunta se é possível que comprem um creme hidratante para o seu rosto, que está ressecado, e não entende quando alguém acha graça (“Homem no Brasil não usa creme?”, indaga, ressabiado).
— Em Angola, fazemos rap numa mistura com os diversos dialetos locais. Nossa realidade é diferente das realidades brasileira e portuguesa. Mesmo assim, é esse o som que nos aproxima — garante ele, fã de Gabriel O Pensador, Rappin’ Hood e Emicida.
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