MCK X Almeida Monteiro

O movimento Hip Hop nacional sobreviveu de um duro Golpe Institucional que encontra resplendo legal no artigo 22 do Decreto Presidencial número 111/11, diploma que regula os “espectáculos e divertimentos públicos”, embora em contraste aberto com artigo 42 da Lei Magna, o Executivo Angolano desencadeou uma Guerra Fria ao Rap de teor político por intermédio de Boicote generalizado ao estilo, proibindo a divulgação na Rádio, Tv, Jornais e etc…Impedindo a realização de Shows, vendas, feiras e outros eventos afins… E em alguns casos com as tradicionais ameaças e perseguição política aos rostos de maior notoriedade deste movimento.

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Nos bastidores da sociedade e nos balneários da imprensa decretava-se a morte do Rap e muitos ex praticantes usaram a mudança de estilo como máscara para camuflar o luto e a dor. Como as coisas proibidas estimulam sempre a curiosidade, assistiu-se a um efeito absolutamente contrário ao então desejado, o Rap viveu um “desdobramento funcional”, e o Movimento tornou-se mais duro e forte, ou seja, as convicções ganharam raízes, as vendas triplicaram-se, os eventos multiplicaram-se, álbuns e mixtapes aumentaram e os chamados Rappers Unders, Streets e Alternativo tomaram por assalto as nomeações para Tops e o Monopólio de audiência do passado.

Nada melhor que as imagens do Almeida Monteiro para suportar este texto. Reparem como um artista sem apoios e divulgação institucional coloca uma sala em chamas… 


Cenas Que Curto

CEO do site CenasQueCurto.Net

2 comentários

miguel · 19 de abril de 2013 às 09:46

Sou bwe fanatico n ander vejo sempre os vssos show atualizem m sempre

Lady Di · 25 de abril de 2013 às 02:33

Este eu vou admirar sempre, pela forma de ser, de cantar e tocar os fans e o mundo. O álbum que mais acompanhei foi justamente aquele que era proibido ouvir…

lil Pr.

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