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Cinema

Das 7 disciplinas artísticas, a sétima-arte é, sem margens para dúvidas aquela que mais se tem notabilizado nos últimos tempos. Realizadores e produtores endiabrados, roteiristas ilusionistas, que se têm revelado verdadeiros sofistas modernos, desde a complexidade das películas do Terrence Mallick, aos enredos brutais de Woody Allen, para gáudio dos cinéfilos entusiastas.

Um bem-haja para todos os mestres da ilusão de Hollywood, que ficam apenas a dever-nos um bom filme sobre a colonização espanhola na América latina, porque eu, e toda a torcida do flamengo, não percebemos até hoje, como é que alguns milhares de espanhóis, conseguiriam dizimar milhões de nativos, alguns até de civilizações muito avançadas como os Incas e os Astecas.

Indústria Automóvel

Os salões de Genebra e Frankfurt, têm se revelado nos últimos anos, verdadeiras galinhas de ovos dourados. Uma competição acirrada em todos os seguimentos do mercado A,B,C, sobretudo na categoria dos utilitários desportivos (SUV).

Mas como não há bela sem senão, ainda está por perceber, como foi possível para os engenheiros do grupo sul-coreano Hyundai, revolucionar e redesenhar os seus modelos, sem comprometer o preço final do produto e o seu nicho de mercado (classe média ) nasce dessa inquietação, muitas dúvidas fundadas sobre a qualidade do material usado na produção dos bólides.

Hip-Hop

Devia existir no Hip-Hop, uma organização transnacional, com poderes suficientes para obrigar e financiar determinados jovens talentos Rappers, a editar um álbum em cada seis meses.

Salvaterra, porra esse mano é uma mistura de Mia Couto e Agualusa, um percursor de uma poesia magistral que banaliza qualquer comum mortal, Salvaterra não escreve rimas, ele desenha os seus versos, um verdadeiro arquitecto de obras primas, gastaria todas às minhas poupanças para editar um álbum deste mano.

Ngana, este mano é uma espécie de ultimo moicano da comuna dos Coqueiros, um nobre descendente da elevação poética que sempre marcou aquela zona de Luanda, no bloco de rimas do Ngana, cada acção é desenvolvida com requinte e subtileza, eu tenho fé, que este mano traga a melhor rima de sempre, God Bless This Nigga.

Rage, sobre o este mano não há muito que se lhe diga, os factos falam por si, basta dizer que pertence a Cotonete Records, a Label do Babalaze, o debut do mano Azagaia, era o mesmo que dizer que o jogador Y jogou na mesma equipa com Carlo Ancelotti, ai já não precisarias de mais apresentações. Rage escreve muito “mo deuju”, ele é um daqueles ser humano da subespécie do Nokas infinito, Jimmy P e Mundo dos DLM. Compraria um álbum do Rage por 80USD, tranquilo, imediatamente, logo a seguir.

Girabola

Girabola, basta de vilipendiar, maldizer e triturar o nosso campeonato nacional semi-profissional de futebol, há que pensar em soluções viáveis. Transformar o Girabola numa liga, passaria por profissionalizar os nossos árbitros (nossos cotas sofridos) com cursos CAF (intercâmbios com a FIFA) e o mesmo com os treinadores (UEFA Pro IV) módulos adaptados ao contexto do nosso futebol, já que não temos ainda, universidades de motricidade humana. Os nossos jogadores, também passariam por um processo de profissionalização em termos administrativos, vincula-los a um sindicato forte, capaz de estabelecer um salário mínimo acima dos 500.000.00 AKz (quinhentos mil kwanzas) não se pode permitir mais, situações de jogadores a auferir ordenados de 15.000.00 (quinze mil kwanzas)

Mas atenção, isto não depende do MPLA, é futebol, o sucesso da Liga inglesa não vem dos incrementos do partido trabalhista ou conservador, criando-se uma liga, os investidores surgirão, tal qual o grupo Barclays pra Liga inglesa. Os dois maiores clubes de Angola, não possuem um estádio, uma das poucas ligas do planeta que não existe factor casa, joga-se onde estiver aberto, com investidores, teremos capital financeiro para edificar estádios, linhas de créditos para os jogadores, quero ver os meus cotas no catetão em treinos, com Range Sport e Porsche Cayenne estacionados, há que dissipar os Toyota Starlet do Girabola, os meus cotas merecem.

Texto Por: Soba L


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