Angola é a grande dor de cabeça dos adversários no Afrobasket principal prova de basquetebol africana que arrancou ontem e que irá decorrer até o dia 30 deste mês.
Por ser campeão africano em título e líder da lista dos vencedores do Afrobasket com 11 títulos, Angola, continua a preocupar os seus adversários desde a sua estadia naquele país, onde efectuou a primeira sessão de treinos na passada terça-feira.
Na prova qualificativa para os Jogos Olímpicos de 2016, a ter lugar no Rio de Janeiro, no Brasil, o combinado angolano estreia-se hoje, à tarde, diante de Moçambique, no Pavilhão Multiusos de Radés, com a capacidade para acolher 20 mil almas.
O desafio é referente ao Grupo B (ver grupos na imagem acima), onde também estão inseridas as seleções de “peso” e com tradição na modalidade, Senegal e Marrocos, também vistas como candidatas ao título da competição.
O capitão da Seleção nacional, Eduardo Mingas, afirmou que o estágio pré-competitivo em Espanha foi positivo, por isso, espera dar o seu máximo e que o grupo faça melhor em relação ao último Afrobasket que decorreu em Abidjam, na Costa do Marfim:
“Estamos prontos para competir, mas sabemos que não será fácil, porque os nossos adversários também são fortes e têm a missão de contrariar-nos. Por isso, devemos empenhar-nos bastante em todos os jogos para sairmos da Tunísia com a missão cumprida”.
Por sua vez, o extremo Carlos Morais, MVP de África, apontou as selecções senegalesa e marroquina como sendo também favoritas, mas reforçou que Angola está motivada e com a ambição de erguer o décimo troféu na competição.
Dos 12 basquetebolistas angolanos, destaque vai para Yanick Moreira, jogador de 24 anos de idade e 208 centímetros de altura e que vestirá a camisola número 13 no Afrobasket.
A caravana do combinado angolano é chefiada pelo presidente da Federação Angolana de Basquetebol, Paulo Madeira, que afirmou estarem criadas as condições necessárias para a Selecção Nacional naquele país da África branca.
Via: Desporto Sapo