Dino Cross Entrevista Duas Caras – Tudo Sobre a Sua Volta a Gpro

Eventualmente poderás estar a perguntar quem é este Duas Caras e que importância tem o seu regresso a gprO. Se estas perguntas te surgirem, então há a necessidade de saber um pouco mais da historia do hip hop moçambicano, que de uma forma resumida registra nos principais capítulos, o casamento de 100 Paus e 2Caras (gprO fam) a label gprO, então progenitora do primeiro disco de hip hop na história de Moçambique.

Como qualquer boa relação há os altos e os baixos momentos, amizades acabam, casais separam-se, e entre outras coisas os filhos sãem de casa, fruto disso, as experiências amargas da vida tornam-nos mais maduros, quando isso acontece, amigos e casais voltam a unir-se, e nas palavras de Duas Caras ficamos a saber que o bom filho sempre volta a casa, ele não foge a regra, e está de volta a casa ou seja está de volta a gprO, mas não foi a primeira vez que ele abandona e volta a casa, eis o motivo da estrevista, procurar saber os porquês dos entras e sais.

Entrevista por Dino Cross (twitter @DinoCross), com participação especial de Lusohiphop (twitter @ Lusohiphop) e Cenas Que Curto (Twitter: @Cenasquecurto)

Sobre a decisão de voltar ao grupo

Duas Caras: Foi uma decisão 1 pouco dura de tomar porque já estava a jobar no album… E entrar para esse projecto naturalmente que colocaria o *eternamente aguardado* tondjemcee. Mas vindo duma recente experiência de jobar sozinho no MaxiSingle *111* fez-me repensar sobre o mercado Moçambicano de musica.

DC: Qual foi a reacção do público ao seu regresso?

Duas Caras: No fundo já sabiam, só foram confirmar. Não era muito difícil descobrir, mesmo assim ha quem pensasse que eram outros artistas, cheguei a ouvir “dizem que é a Neyma”. fui anunciado, e a reacção foi bem fixe. Acho que foi de ya! “já não era sem tempo” mas senti que a maioria já sabia porque era o assunto de bastidores durante a semana toda.

DC: Como te sentiste ao saber que os fãs te queria devolta a gprO? (mais…)

Valete Fala Sobre o Álbum "Homo Libero" Em Entrevista ao Site HHSE

Um MC que começou no underground e ganhou uma magnitude dentro da comunidade Hip-Hop, através da sua mensagem. Está a preparar um dos álbuns mais esperados de sempre, ”Homo Libero”. Nesta entrevista, falamos sobre o novo álbum, os produtores, o estado do Hip-Hop Nacional, a influencia da internet e muito mais.

1. Mano, comecemos pelo teu album. Sempre deixaste uma informação aqui e ali sobre o Homo Libero, mas nao temos bem a noçao do que se passa. Em que ponto está? Quais serao as grandes surpresas deste album para uma espera tao longa?

Não há nenhuma grande surpresa. A cena é que eu até 2009 estive a fazer um álbum chamado “360 Graus”, é um álbum duplo também. Esse iria ser o meu 3º álbum. Era um álbum conceptual onde todas as músicas tinham narrativas que acabavam no sítio onde começaram. Esse álbum está pronto e nem sei o que vou fazer com ele, está na gaveta, porque depois abracei essa filosofia do Homo Líbero e quis fazer um álbum ligado a esse conceito do Homem Livre, da Liberdade e do meu conceito de Homem Novo. O Homo Líbero comecei a fazê-lo em 2009. 2010 foi um ano terrível para mim, porque estive quase sempre no Hospital, tenho uma má ligação entre o sistema nervoso central e o coração, e essa merda estava a despoletar todo o tipo de reacções violentas no meu corpo.

Em 2010 passei mais tempo em Hospitais que no estúdio, em 2011 estive a dar concertos e estive no Projecto Diversidad, fizemos uma tourné pela Europa quase toda e isso consumiu-me bué tempo. Só agora em 2012 é que peguei no Homo Líbero a sério, por isso pode parecer que já estou a fazer o álbum há muito tempo, mas o álbum tem de forma fluída pouco mais de um ano de trabalho, e como é um álbum duplo é normal que demore. Mas agora depois dos concertos que vamos ter no fim do ano, acredito que não terei mais nada que me faça abrandar o ritmo e aí o será fácil e rápido acabar o álbum. (mais…)

Killa Hill Fala Sobre Novo Álbum Em Entrevista Exclusiva

Passados 3 anos desde o lançamento do 3° Episódio, os Killa Hill reaparecem com um novo álbum na bagagem. O lançamento do álbum está para breve, então a equipa AHHC/CenasQueCurto decidiu convidá-los para uma pequena entrevista para sabermos o que podemos esperar do novo álbum, explicarem os motivos da ausência entre outras curiosidades.

1. Killa Hill, a que se deve tanto tempo ausentes do mercado?

R: Como já era sabido, nós somos provenientes da Africa do Sul como estudantes, onde mesmo nesta senda conseguimos lançar 3 discos “Montanha Assassina, 2º Episódio e o 3º Episódio (O Clássico)”. Sentimos que já tínhamos feito muito por essa cultura e que também era hora de dar uma pausa ate porque o pacto que fizemos antes de sairmos do pais, não foi pra voltarmos rappers, mas sim jovens formados e que desde o inicio, a música nunca foi levada por nós como carreira, mas sim um hobbie muito prazeroso de se fazer sempre que podemos e esta é a altura que achamos que devemos voltar a dar alegria a nós e aos nossos fãs, razão pela qual o motivo de tanta ausência.

2. O que acham que uma paragem longa como esta pode trazer de positivo?

R: Dizem sempre que “quem está fora vê melhor” o que significa que podemos ate estar muito tempo parados, mas não estamos desactualizados e nem desinformados, ate porque vivemos isso 24 sobre 24, e não só, temos amigos muito viciados e fazedores de rap, o que faz com que seja impossível nos esquecermos alguma coisa ou forma de o fazer. Então, achamos que o positivo é que sentimos que não estamos no alheio, sabemos o que as pessoas gostam ou querem ouvir, exercitando da nossa forma por vezes com versos próprios ou com musicas de outros músicos, tanto angolanos quanto internacionais…

3.O que acham que mudou no grupo artisticamente desde o último álbum (3° Episódio) até ao presente?

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